Reviravolta no cenário eleitoral da capital catarinense. O ex-prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro, que renunciou ao cargo no ano passado para se candidatar a governador e deixou seu vice, Topázio Neto, ocupando a cadeira, rompeu a parceria entre PSD e União Brasil.
Na noite desta quarta-feira, 19, Gean anunciou oficialmente a não participação do partido liderado por ele, o União, na próxima eleição na coligação liderada pelo prefeito Topázio Neto.
O fato não é surpresa, já que os rumores do rompimento vêm sendo soprados há algum tempo. Os boatos chegaram a ser negados pela dupla.
Na nota oficial divulgada para a imprensa, o argumento é de que “a decisão se baseia em divergências administrativas que não permitiram a continuidade de alguns projetos e modelos administrativos iniciados pelo ex-prefeito Gean Loureiro, bem como na falta de valorização partidária do União Brasil”.
Trocando em miúdos, a clara “preferência” de Topázio pelo PL, partido do governador, e MDB, partido do presidente da Câmara, João Cobalchini, causaram o descontentamento de Loureiro.
Sobre o futuro do partido nas próximas eleições, na nota, o União afirma que irá atrás de formar coligações que contemplem ações e propostas em seu plano de governo coerentes com as dele, que passam pela saúde, infraestrutura, gestão fiscal, educação e assistência social.
“A valorização partidária, bem como a inclusão dessas propostas e outras debatidas pelo partido, serão requisitos fundamentais para definição do apoio na eleição municipal deste ano pelo partido”, encerra a nota.
E, agora, quem quiser o apoio do partido com um dos maiores tempos de televisão e rádio, sua nominata de vereadores de peso e a participação de seu Fundo Partidário, já sabe o que fazer.
E os bastidores já apostam em um segundo turno em Floripa.
Aumento do pedágio
Nesta quarta-feira, 19, o Ministro dos Transportes, Renan Filho, apresentou ao Fórum Parlamentar Catarinense a proposta para ampliação dos contratos de concessão da BR-101 Norte e da BR-116 por 15 anos. Mas além do investimento na casa dos R$ 8,5 bilhões, a proposta da Arteris também conta com o aumento do pedágio e os atuais R$ 4,60 passariam para R$ 8,34 já em 31 de julho deste ano. O valor subiria para R$ 8,50 em 2028, R$ 8,95 em 2029, R$ 9,37 em 2030 e R$ 9,68 a partir de 31 de julho de 2031.
Esses valores não incluem o reajuste anual da inflação, que também é previsto na proposta de readequação.
As melhorias viriam em alguns anos, mas a população passaria a pagar desde já. É isso mesmo?
Troca de comando
Em julho, o presidente da Alesc, deputado Mauro de Nadal (MDB) assumirá o comando do governo do estado durante a viagem de Jorginho Mello (PL) a Portugal, no dia 8 de julho. Quem assumirá a presidência da Alesc neste período será o deputado Maurício Eskudlark (PL). O objetivo da viagem é fortalecer as relações entre SC e o país europeu, explorando oportunidades de cooperação nas áreas de tecnologia, turismo e comércio. A comitiva catarinense será formada por secretários das pastas de Portos, Aeroportos e Ferrovias, Turismo e Comunicação. As expectativas são de que as iniciativas e parcerias estabelecidas durante essa visita gerem benefícios a longo prazo, impulsionando o crescimento do estado em diversas áreas.
Nota máxima
O curso de Medicina do IDOMED em Jaraguá do Sul, vinculado à faculdade Estácio, recebeu a nota máxima na avaliação do Ministério da Educação (MEC). Com pontuação 5, a instituição reafirma seu compromisso com a excelência no ensino da Medicina na região. Entre os 392 cursos de Medicina avaliados no país, apenas 55 atingiram esse patamar, sendo que somente 27 deles são de instituições privadas. A avaliação do curso leva em conta diversos aspectos: o projeto pedagógico, a estrutura curricular, a metodologia de ensino, a qualidade do corpo docente, a infraestrutura física e os cenários de práticas.
Pacotaço
O Governo do Estado apresentou, esta semana, reuniu os líderes das bancadas da Alesc para apresentar um pacotaço com 30 projetos que devem entrar em tramitação na Casa. O novo pacote tem ações para diversas áreas, Cultura, Saúde, Educação, geração de emprego, entre outros. O destaque fica por conta dos projetos tributários, que pretendem assegurar a manutenção de quase 230 mil empregos diretos e indiretos, além de gerar novas oportunidades de trabalho e proporcionar ainda mais competitividade a setores estratégicos da economia. São nove ajustes à legislação, além de outras 10 medidas de estímulo fiscal.