A Secretaria da Família e Proteção Social proporcionou às famílias dos Centros de Convivências e Fortalecimento de Vínculos um espetáculo de teatro sobre a temática da violência infantojuvenil. Os objetivos foram a transformação de atitudes e ações nas pessoas e no contexto familiar, bem como, estimular a participação em atividades artísticas e culturais.
O projeto e o transporte gratuitos das famílias foram aprovados pelo Conselho Municipal Direitos das Crianças e Adolescentes e custeados com recursos do Fundo da Infância e Adolescência – FIA.
A ideia foi abordar artisticamente, através do teatro, questões relevantes enfrentadas por crianças e adolescentes em contextos de vulnerabilidade social, a fim de promover a compressão e, consequentemente, a mudança de conduta em relação a comportamentos violentos na sociedade. A apresentação teatral ficou por conta da Dusol produções, de Maringá/PR.
Conforme a Secretária da Família e Proteção Social Ariete Lauxen “é importante estimular a empatia entre as pessoas, e que possam compreender o impacto que podem causar na vida do outro, repensando suas atitudes e que suas escolhas não os prejudiquem e nem à sociedade.”
A partir das falas das crianças e famílias percebeu-se que o objetivo foi alcançado:
“O teatro foi muito legal, educativo e alertou sobre a importância de ter boas amizades e seguir bons exemplos”, disse Gabriela, 10 anos do Centro de Convivência Santo Antônio.
Juliana Rodrigues, mãe que participou das atividades do Centro de Convivência Efapi, juntamente de seu filho Samuel de 6 anos, comentou que o tema abordado foi muito importante para todos. “É a realidade que vivemos e necessita ser esclarecida para pais e filhos. O teatro mostrou os dois lados, tanto da má e da boa influência na vida das crianças e adolescentes”, disse. Juliana acredita que o tema deve ser abordado desde cedo na vida dos pequenos, pois a violência nas escolas prejudica o coletivo, tendo seus resultados na vida adulta, tanto da vítima como do agressor.
Caroline (10 anos) e Dhieniffer (9 anos), do Centro de Convivência Marechal Bormann, gostaram da peça e ficaram felizes em reencontrar os atores da peça anterior. Elas aprenderam que não podem se deixar serem influenciadas pelos outros e sim ser elas mesmas.
“Gostei da peça, foi muito legal. Com o esforço dos atores ficou muito bom. Entendi que não podemos bater nos colegas de sala e nem fora dela. Também não podemos chegar em uma nova escola em que todo mundo está comportado e ficar incomodando.” Guilherme, 9 anos, do Centro de Convivência Seminário.
“Achei muito legal, o que foi passado no teatro é o que realmente acontece e foi muito importante para conscientizar as pessoas” afirmou a avó Izadete, do Centro de Convivência Passo dos Fortes.
Claudete Feliciano e seu filho Diogo da Silva, do Centro de Convivência Aldeia Condá, gostaram muito do teatro e entenderam que as crianças não podem fazer e falar as coisas ruins, e sim fazer as coisas boas que fazem bem.
Para as crianças do Centro de Convivência Toldo Chimbangue, o teatro estava muito bom, pois fez refletir que nem tudo podemos fazer, sobre a influência de outras pessoas nas nossas vidas. Também ensinou o que é errado e o que é certo, por isso, devemos tomar cuidado com as nossas escolhas. Temos que pensar, refletir, ter atenção, humildade com as pessoas e não se perder no caminho.
Créditos texto e imagem | Assessoria/PMC