Pelo segundo ano consecutivo Chapecó é a quarta economia de Santa Catarina, de acordo com dados preliminares divulgados recentemente pela Secretaria de Estado da Fazenda. De acordo com o secretário de Fazenda de Chapecó, Moacir Rohr, os dados ainda são preliminares mas Chapecó deve confirmar a posição em agosto, já que tem uma boa vantagem em relação ao quinto colocado, que é Jaraguá do Sul.
O Valor Adicionado, que elenca tudo o que o município produziu no setor agropecuário, indústria e comércio, em 2021, foi de R$ 9,5 bilhões. Este valor representa um crescimento de 20,4% em relação a 2020, que foi de R$ 7,9 bilhões.
Rohr destacou que este crescimento foi baseando no aumento das exportações das agroindústrias, no movimento do comércio de rua, lojas, combustíveis, farmácias, entre outros.
Graças a este crescimento, o índice de retorno do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias de Serviços (ICMS) aumentará 5,61%, passando de 2,5254 para 2,6670324. Do valor arrecadado o Estado fica com 75% e repassa 25% para os municípios. Destes 25%, há uma distribuição igualitária de 15% do valor e, 85%, é distribuído conforme o índice de cada município.
O prefeito de Chapecó, João Rodrigues, comemorou o resultado pois ele representa uma consolidação do crescimento do município.
“Isso é reflexo do agronegócio, do espírito empreendedor de nossa cidade e das medidas de desburocratização que foram adotadas pela Administração Municipal, no sentido de estimular os investimentos em nossa cidade. No ano passado geramos mais de 6,6 mil empresas e, neste ano, em maio ficamos entre as três cidades que mais geraram empregos em Santa Catarina. Além disso estamos investindo cerca de R$ 300 milhões em obras da Prefeitura, com recursos próprios e também em parceria com o Estado e União e de emendas parlamentares, que ajudam a movimentar a nossa economia”, destacou João Rodrigues.
VALOR ADICIONADO 2021
1o Itajaí: R$ 29,2 bilhões
2o Joinville: R$ 27 bilhões
3o Blumenau: R$ 12,6 bilhões
4o Chapecó: R$ 9,5 bilhões
5o Jaraguá do Sul: R$ 8 bilhões
6o São Francisco do Sul: 7,9 bilhões
7o Florianópolis: R$ 7,5 bilhões
8o São José: R$ 6,9 bilhões
9o Criciúma: R$ 5,6 bilhões
10o Brusque: R$ 5,4 bilhões
Fonte: Assessoria/PMC