Pensando em proporcionar às crianças do CEIM Leãozinho momentos de conhecimento e vivências de pessoas com deficiência, o Professor Moisés de Amaral convidou a equipe de atletas da bocha com deficiência visual para falar sobre a modalidade e contar um pouco como é o dia a dia de pessoas cegas e de baixa visão. Os atletas realizam seus treinamentos na cancha de bocha ao lado do CEIM, localizado dentro do Parque do Palmital. O objetivo da atividade foi estimular as crianças a reconhecer as diferenças de si próprias e as dos outros, respeitando e conhecendo as potencialidades de cada ser humano mesmo tendo uma diferença ou limitação.
Na oportunidade, o esporte foi demonstrado a partir de uma partida e as crianças perceberam que o silêncio é fundamental para que os colegas de equipe consigam ouvir a orientação da guia vidente (pessoa que auxilia na locomoção de pessoas cegas). Elas compreenderam que mesmo com alguma limitação física, sensorial, auditiva ou intelectual e que mesmo tendo uma deficiência possuem habilidades e aptidão para o esporte adaptado.
“Com esse momento, queremos que as crianças entendam que somos indivíduos diferentes e todos nós temos um espaço na sociedade, destacando a importância de nos respeitarmos enquanto seres únicos com nossas diferenças e semelhanças”, comentou Moisés, professor Corregente.
“O conhecimento e o valor que essa experiência de vida vai agregar para as crianças fará toda a diferença no futuro, pois desde cedo os professores trabalham sobre o respeito, empatia, equidade e igualdade, independentemente de cor, de opção religiosa, etnia ou qualquer tipo de deficiência”, destacou Astrit Tozzo, Secretária de Educação.
Créditos Texto: Assessoria/PMC, Fotos: Diego de Bastiani/SEDUC