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Inicia exposição sobre o legado de Paulo de Siqueira

A exposição “O legado de Paulo de Siqueira” convida o público a mergulhar na trajetória de um dos mais expressivos artistas plásticos do Sul do Brasil.

Natural do Rio Grande do Sul e profundamente vinculado à cidade de Chapecó, onde viveu por muitos anos, Paulo de Siqueira construiu um legado que reflete a identidade cultural do oeste catarinense, transcendendo fronteiras e dialogando com a arte universal.

Com obras e fotografias selecionadas do acervo artístico da Prefeitura Municipal de Chapecó, a mostra destaca sua sensibilidade ao capturar a essência de seu tempo e lugar.

Mais do que uma celebração da carreira de Paulo de Siqueira, a exposição busca preservar e compartilhar a trajetória e a contribuição inestimável à arte e à memória regional. A exposição “O legado de Paulo de Siqueira” reafirma o valor de sua obra como um patrimônio vivo, que inspira e conecta diferentes públicos.

Paulo de Siqueira

Nascido em Soledade (RS), em 1949, Paulo Batista de Siqueira pode ser considerado um dos maiores artistas plásticos da região Sul do Brasil. Com uma extensa produção artística distribuída em diversas linguagens, o artista se consagrou como referência em esculturas e monumentos.

Veio pela primeira vez a Chapecó em 1969 e, 10 anos após, fundou o grupo CHAP junto a outros artistas locais.

Autodidata Paulo de Siqueira dedicou-se à construção de esculturas a partir de sucata e monumentos, onde de acordo com o artista, “Meu interesse é que o público veja as obras. Arte precisa estar na rua para ser desmistificada”.

Um dos principais apoiadores de sua obra foi o ex-prefeito Milton Sander, principal financiador do artista.
Paulo também dedicou-se à pintura, com temas mitológicos e simbólicos e influências surrealistas e expressionistas. Tinha Dom Quixote de La Mancha, como uma grande inspiração. Segundo Paulo “É uma história tão bonita, parecida com a minha vida e de tantos artistas que lutam contra a insensibilidade, contra a frieza da época moderna”.

Na década de 90, Paulo descobriu-se portador do vírus HIV, vindo a falecer em 1996. Sua memória continua viva através de suas obras espalhadas por vários países, revolucionando o cenário artístico local ao conectar a arte diretamente com a população através de seus monumentos.

Abertura: 12 de dezembro
Horário: 16h
Local: Museu de História e Arte de Chapecó – Av. Getúlio Vargas, 17N – Chapecó/SC
Visitação: 10h às 22h (segunda a sexta-feira)
16h às 22h (sábados e domingos)
Entrada gratuita!

 

Fonte: Imprensa/PMC

Sobre Daniella Schneider

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