Francinilson Santos Meirelles, 31 anos, é um velho conhecido da torcida da Chapecoense. Autor do gol alviverde no Estádio Monumental de Núñez, na partida de ida da Copa Sul-Americana de 2015 contra o River Plate, o atacante passa de 70 jogos com a camisa do Verdão do Oeste.
Nesta tarde de terça-feira (29), em coletiva de imprensa, Maranhão falou sobre sua identificação com o clube e também projetou a temporada de 2022. “Quando eu cheguei na Chapecoense, em 2015, era um ambiente totalmente diferente. Agora a camisa da Chape está ainda mais pesada, tem mais pressão. Toda vez que alguém vem pra cá, o pessoal compara com alguém que já jogou aqui ou com os meninos que se foram, por isso essa camisa é muito pesada. Eu estou com a mente tranquila e tenho certeza que vou poder ajudar muito, assim como já ajudei antes”, declarou.
Sobre a chegada do novo comandante, o atacante salientou que todo o grupo o recebeu muito bem. “Está sendo uma adaptação muito boa, porque a gente está aprendendo o padrão de jogo dele e creio que vamos estar bem preparados para o Campeonato Brasileiro”.
Maranhão também comentou sobre o desempenho do ataque alviverde nesta temporada, segundo ele, a equipe criou, mas as chances não foram concluídas em gol. “Se você for ver o jogo das quartas do Catarinense, tivemos grandes chances. Tem alguns jogos que você joga melhor e não ganha porque você não matou o jogo, e tem partidas que você joga pior e faz um gol. Acho que faltou a gente caprichar um pouco mais nesse último terço”.
Segundo o atacante, os jogadores querem resgatar a força da Chapecoense dentro de casa, assim como na sua última passagem no clube.”Podia vir qualquer time do Brasil que eles respeitavam muito a Chapecoense, e eu passo isso pro grupo, que precisamos nos impor dentro de casa”.
Por fim, Maranhão afirmou que tem certeza que a Chapecoense irá surpreender muitas pessoas neste ano de 2022. “Muitos estão colocando a gente como um time que vai brigar lá embaixo, mas eu creio que a gente vai lutar lá em cima e vamos com toda a humildade. O que eu posso falar para o torcedor é que a gente vai lutar muito”.
Por João Vítor Heemann