Participou hoje de coletiva de imprensa o atacante Perotti, que recentemente ultrapassou a marca de 100 jogos com a camisa da Chapecoense. Na oportunidade, o atleta comentou sobre sua aproximação com o clube e também sobre as últimas partidas da Série B.
No último confronto, contra o Cruzeiro, a Chapecoense foi derrotada por 2 a 0. Nos microfones, o atacante falou sobre o primeiro revés no campeonato, destacando que isso faz parte do futebol e é preciso erguer a cabeça. “A gente nunca quer perder e é difícil perder, mas dentro do futebol isso vai acontecer. Precisamos virar a página, seguir trabalhando e treinando, porque aqui não tem terra arrasada e estamos fazendo um bom campeonato”.
Perotti comenta que desde a chegada de Gilson Kleina ao comando da Chapecoense o treinador buscou implantar uma equipe reativa, que marca forte e também sai com qualidade ao ataque. “Essa é nossa essência e nosso estilo de jogo. O Kleina, por já ter trabalhado aqui há um tempo atrás, já é identificado com o torcedor e com a forma que a Chape é”.
Assim como Gilson, Perotti também é identificado com o clube alviverde. Ao todo, o atacante soma 102 jogos e 30 gols com a camisa do Verdão do Oeste. Sobre isso, o goleador afirma que se desenvolveu muito no período em que esteve em Chapecó.
“Eu vejo que foi um crescimento, tanto meu quanto da Chapecoense. Desde que estive nas categorias de base eu tinha um sonho de jogar no profissional e nesse tempo eu consegui evoluir tecnicamente e taticamente. Muitas pessoas aqui dentro me ajudaram nessa evolução e eu vejo que é uma caminhada dupla, tanto minha quanto da Chape. Sempre procurei dar o meu melhor e eu acredito que o meu DNA é muito parecido com o do clube, de entrega, dedicação e muito trabalho”.
A Chapecoense enfrenta na próxima quinta-feira (05), o Brusque, pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro da Série B. Perotti espera uma partida difícil, mas garante que todo grupo está focado em busca de um bom resultado. “A gente trata todos os jogos com a maior seriedade possível e esse encontro com o Brusque não vai ser diferente. Por se tratar de um clássico regional, se torna ainda mais importante”.
Fonte: João Vítor Heemann/ACF