Dando seguimento às ações de combate ao mosquito Aedes aegypti em construções e obras abandonadas no município, a Secretaria de Saúde de Chapecó, através da Vigilância em Saúde Ambiental, promoveu um encontro entre representantes de construtoras, sindicatos da construção civil e agentes de endemias que atuam na linha de frente do combate à dengue.
A reunião foi no auditório da prefeitura, na tarde desta segunda-feira com o objetivo de apresentar um balanço das ações realizadas pela Vigilância Ambiental, relatar vivências da equipe na fiscalização e combate ao mosquito e conscientizar os envolvidos sobre a situação de risco a saúde que ficam expostos os operários nas obras que não recebem o devido cuidado.
No município de Chapecó as leis 6.705 de 07 de maio de 2015 e 4.439, de 11 de junho de 2002, respectivamente, obrigam os responsáveis e/ou proprietários de imóveis, em que haja construção civil, a adotar medidas que visem a eliminação dos criadouros do Aedes aegypti, que se dão através do acúmulo de água, oriundo ou não da chuva, muito comum nas obras. As leis também regulamentam aplicação penalidades, a serem aplicadas progressivamente em caso de reincidência, que vão desde interdição até multas que variam de R$ 5 mil a 126 mil Reais.
Em 2021, no Brasil foram registrados 117 óbitos, já em Santa Catarina, dos 19 mil casos identificados, 07 pacientes perderam a vida em decorrência da dengue.
Esta semana, em Chapecó foram identificados 22 novos casos, totalizando 77, com dois casos positivos da doença.
A dengue é uma doença infecciosa febril causada por um arbovírus, sendo um dos principais problemas de saúde pública no mundo. É transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti infectado. Os principais sinais e sintomas são febre alta (39 a 40°C), dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo e nas articulações, perda do apetite, náuseas e vômitos, dor atrás dos olhos além de manchas pelo corpo (presentes em 50% dos casos).
A Secretaria de Saúde recomenda os empregadores da construção civil que, isolem do grupo se colaboradores e encaminhem para atendimento médico imediato os operários que apresentarem sintomas, evitando assim a proliferação da doença.
Segundo Pablo Dávi, presidente do Sindicato da Indústria da Construção e Artefatos de Concreto Armado do Oeste – SINDUSCON, “nesta época de calor em que a infestação é maior, a conscientização é o principal fator no combate. Então, a união do setor através da molibilização dos sindicatos com apoio da prefeitura, faz com que todas as construtoras do município redobrem a atenção nos canteiros de obras e tomem os devidos cuidados”.
Para denunciar construções e imóveis abandonados que apresentem risco à saúde pública, o telefone da Vigilância Sanitária é o (49) 3319-1400.
Fonte: Assessória/PMC