Em novembro de 2021, a Sociedade Europeia de Química, fez uma tabela periódica atualizada. Agora passa a destacar os desafios ambientais ligados ao carbono.
Com presença de novas cores; o verde já estava presente na versão antiga, agora a tabela contém o vermelho e cinza.
O verde: representa os elementos com maior abundância no planeta, como carbono, oxigênio, silício e hidrogênio.
O vermelho: são os tipos átomos que estão ameaçados e podem desparecer dentre 100 anos, como o hélio. O hélio é o gás usado para encher balões de festa e inalado pra ficar com voz esganecida. Ele é utilizado em pesquisas científicas e com aplicações na área da medicina (como em scanners que fazem ressonâncias).
O carbono está presente nas três cores: abundante no planeta; ele está associado com a liberação de CO2, através de queima de combustíveis fósseis, um dos principais gases do efeito estufa.
O cinza: elementos obtidos em regiões de conflitos e guerras, uma das principais fonte de carbono é o petróleo, na maior parte extraído na região do oriente médio.
A mudança na tabela periódica coincidiu com a COP26 e promovendo um alerta para todos os líderes mundiais e responsáveis por decisões que participaram do evento, segundo a Sociedade Europeia de Química.
O carbono é essencial na manutenção da vida, pois seu ciclo está presente na respiração dos seres vivos e na fotossíntese das plantas. Os níveis de dióxido de carbono na atmosfera, por milênios, foram regulados pelos oceanos. O CO2 é dissolvido nas águas marítimas, equilibrando a quantidade desse gás. O equilíbrio está ameaçado pela queima excessiva de combustíveis fósseis. A forma de restaurar o carbono à cor verde é reduzindo o consumo de petróleo.
O ícone de um pequeno telefone: estão presentes nos elementos que são usados para fabricar os smartphones. São mais de 30, incluindo alguns em escassez e obtidos em zona de conflitos.
Fonte: Tecmundo